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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ministério Público pediu a prisão de Aldo Bertoni

Na última terça feira, o Ministério Público de São Paulo, enfim denunciou o líder da igreja apostólica, o sr. Aldo Bertoni. Segundo informações do ministério público, foram ouvidas mais de 15 vítimas, inclusive, uma delas ainda era menor de idade quando foi abusada sexualmente pelo apóstolo. Ele foi denunciado por estupro e atentado violento ao pudor (neste caso, na época das violências sexuais este artigo penal ainda não havia sido revogado). Os promotores pediram ainda, a prisão preventiva de Aldo, para garantir a ordem pública e a ordem econômica (impedir que o réu continue praticando crimes); conveniência da instrução criminal (evitar que o réu atrapalhe o andamento do processo, ameaçando testumunhas ou destruindo provas) e assegurar a aplicação da lei penal (impossibilitar a fuga do réu, garantindo que a pena imposta pela sentença seja cumprida).
Segundo os promotores, as vítimas não assimilaram a violência sexual de imediato pois elas eram induzidas pelo apóstolo a acreditarem que elas estavam com problemas de saúde e seriam curadas pelo homem que, conforme palavras da denúncia apresentada: "Ele utilizava-se de sua falsa imagem de 'santo' para se satisfazer sexualmente". O MP afirmou ainda, que o sr. Bertoni tem mais de 30 veículos, inclusive de luxo, sendo que os impostos e seguros são arcados com dinheiro da igreja. Ainda são investigados pelos promotores, possível desvio de dízimos ofertados pelos fiéis em benefício próprio. O processo penal corre no fórum da Barra Funda.

O mais interessante é que em menos de 15 dias, foram denunciados pelo ministério público de São Paulo,dirigentes de igrejas evangélicas, tendo inclusive entre eles, o bispo Edir Macedo que parecia intocável até o momento.

Como já foram apresentadas as denúncias, dando início portanto à ação penal, vou me abster de comentários pessoais. Apenas digo que estarei de olho e passando informações a todos. Espero que todos os casos sejam analisados de forma cética e coerente, e que não haja influências religiosas nos julgamentos e finalmente ocorra justiça em condenar ou absolver na forma da lei e da ética.
Estamos de olho!

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