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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

UMA PERSPECTIVA SOBRE O MAL



O que é o Mal? Porque o Mal? De onde vêm o Mal? Qual a finalidade do Mal? Porque não o é erradicado?

Alguns encaram o Mal como apenas uma questão de ótica, pois o mal não existe para aquele que o prática. Mas, será o mal um mero conceito individual?


O que temos são dois tipos de Mal, aquele que se entende por Mal Moral e o outro, Mal Natural.

Desdenho da visão no exemplo acima, de que o Mal seria apenas na visão de um agente externo, pois mesmo que para o praticante o mal seja visto de forma prazerosa (algo que lhe traga o bem), isso não se justifica, pois penso que o bem e o mal exigem descrições restritas.

O Bem e sua prática, sempre deverá ser amparada pelo bem, isto é, ser amparada pela justiça, pelo amor ou outra virtude e isso estaria vedado a qualquer interferência do Mal. Nâo encaro benévolo o resultado interferido em algum momento por algum ato malévolo.

No entanto vejo o mal como sendo a injustiça, o rancor, vicio, e mesmo que se chega a um resultado malévolo interferido por ações benévolas, isso não deixa de ser malévolo e penso que ações benévolas amparada pelas virtudes, dificilcimente se concretizará em algo malévolo.

Exemplos disso pode decorrer da ação humana, isto é, alguém agir de forma desonesta, imoral com o proposito de um resultado que o agrade ou que seja pelo prazer de um grupo de pessoas. Isso não vejo como uma ação benévola.

Um outro tipo de malevolência, são as catastrofes naturais. Que finalidade tem as castratofes naturais? Diante de miriades de mortos, as larvas de um vulcão reesfriam, o que pode ocorrer por eemplo, uma ilha ou num habitat de outras especies. Mais porque isso ocorre? Porque é em cima de mortos que outros podem chegar a vida? O que justifica esta ação? Mas, porque tais ações da Natureza precisa de uma explicação? A natureza é como é. Destrôe para construir, não que seja uma regra, pois a natureza não aparenta ter um regedor ou se tiver, não demonstra ter amor, mas a natureza não desfruta de concepções humanas. Teve de haver miriades de ações catastróficas para que possamos estar aqui. A Natureza se torna isenta, pois é cega, incognitiva. A Natureza é livre. Livre de ser malévola. Livre de ser benévola. Isto porque não se mostra criação de um agente externo.

Mas há como erradicar o mal? Estaria o mal enraizado na natureza humana? O homem está livre do mal? Alguns chegam a entender que é inviavel a ausência do mal, mas porque inviavel? Porque o Mal tem de existir?

É levantada tal discução não por algum motivo emocional, algum desafeto ocorrido (talvez sim, mas não somente e não principalmente) é levantado pois é sábido da existência em nossa cultura deuses e seus atributos. No entanto, no cristianismo uma das maiores religiões do mundo, seu deus recebe atributos máximos, sendo ele Unipotência, Uniciência, Unibenevolência e que o mesmo tenha sido o criador de tudo, o que se entende pela criação do universo e de nós.

Nâo irei me aprofundar, pois já indaguei sobre essa questão em outro post. Que pode ser conferido aqui O PROBLEMA DO MAL

O que quero mostrar é que mesmo sabendo da existência do Mal, isto seria compátivel com a existência deste deus em especial, sendo o mesmo Unipotente, Uniciente e Unibenevolente? Sendo ele o criador de tudo o que denota na responsabilidade de catastrofes naturais, isto porque sempre teve o conhecimento de tais. Como pode este ser existir?
Texto de Thiago Carvalho
Veja mais em:
http://www.sociedaderacionalista.org

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